13/12/2021

Crescimento da impressão digital direta impulsiona novos produtos para o mercado têxtil

Em 2021, a digitalização ditou tendências e a indústria brasileira apostou no lançamento de soluções para potencializar a personalização em massa. A Delta Máquinas, especializada em soluções para otimização do parque fabril, apresentou à América Latina a PID 100

Com novos modelos de consumo acelerados pela pandemia, a indústria global de moda enfrenta um processo de redefinição de conceitos e formatos de produção. Na busca por maior qualidade, menos desperdício e mais agilidade produtiva, centenas de negócios aderem à impressão digital direta, técnica que, segundo o estudo da consultoria Smithers Pira, deve faturar US$ 3,75 bilhões até 2023. O crescimento gradativo desse formato, que garante melhor aproveitamento de insumos e cores vívidas às peças, também impulsiona o lançamento de novos produtos para a indústria têxtil.

Um exemplo é a PID 100, recém-apresentada pela Delta, especializada em máquinas e tecnologia para a indústria da moda. A solução é uma preparadora de tecidos que acelera o processo de pré-tratamento, automatizando a aplicação do primer necessário para a impressão digital direta, além de realizar termofixação do pigmento pós-impressão. A novidade foi apresentada em feiras nacionais como a Fespa e em agendas internacionais do setor, como a Exintex, no México. “Tivemos uma aceitação muito positiva por parte do mercado, tanto no Brasil quanto no exterior, onde já temos clientes de destaque, como  Intimark, Indústrias COS,  Ropa Viva e Supertex Group. O avanço da digitalização na produção foi o maior agregador ao nosso planejamento estratégico e nos fez apostar nesta solução para que, cada vez mais, estejamos atrelados à inovação na indústria têxtil”, destaca o CEO da Delta, Fábio Kreutzfeld.

Com a solução da empresa, as indústrias ainda potencializam a qualidade final com a adequação da tensão e alinhamento dos tecidos, para maior precisão de impressão. O preparo automatizado do tecido através da PID 100 mantém intactas as cores em, no mínimo, 30 lavagens.

Expectativas para os próximos anos

De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a digitalização dos processos produtivos deve atingir 21,8% das indústrias brasileiras na próxima década. 

Para o CEO da Delta, a aceleração de novas práticas de produção, atreladas a um perfil de consumidor cada vez mais exigente em relação às origens do que consomem, serão pontos cruciais para o fortalecimento da indústria da moda. “A impressão digital é um exemplo claro de que é preciso voltar o olhar aos novos formatos, que priorizem uma produção limpa e eficiente, garantindo às empresas a adoção de práticas ESG na rotina produtiva e maior assertividade junto ao consumidor final”, detalha.

Atualmente a vertical de impressão digital têxtil se mostra uma das mais promissoras dentro do segmento da moda. Dados como o do estudo FESPA Print Census, com empresas brasileiras que realizam a técnica de impressão em tecido, apontaram que 56% dos negócios realizam investimentos em soluções digitais e 19% dos empresários ouvidos irão investir em digitalização nos próximos dois anos.


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